Lembretes de prova
Lembretes para exame de Arrais Amador
RIPEAM
· O RIPEAM tem por finalidade evitar o abalroamento no mar, utilizando-se regras internacionais de navegação luzes e marcas e, ainda, sinais sonoros.
· Na situação de roda a roda, ou seja as embarcações proa com proa, as duas guinam para boreste.
· Na situação de rumos cruzados, tem preferência de passagem a embarcação que avistar a outra pelo seu bombordo, isto é, a que vê a luz verde.
· No caso de uma embarcação alcançando a outra, tem preferência de passagem a que está com maior velocidade, alcançadora, que deverá manobrar para passar pela outra, à frente.
· Um veleiro e uma lancha vinham navegando em rumos cruzados. Tendo preferência de passagem, o veleiro não manobrou e esperou que a lancha guinasse, enquanto se aproximava rapidamente dela. Houve uma colisão das duas embarcações. Podemos concluir que apesar da lancha ter errado por não manobrar, para evitar o acidente, o veleiro não pode ser isentado de culpa pois, a embarcação que tem preferência deverá manobrar para evitar a colisão, caso a outra, obrigada a manobrar, não o faça.
· Toda manobra deverá ser feita de forma franca e positiva, com ampla antecedência, demonstrando à outra embarcação, que houve alteração de movimento.
· No caso de um rio onde duas lanchas de esporte e recreio navegam em rumos opostos, a embarcação que vem a favor da corrente deverá se posicionar no meio do rio e a outra na sua margem de boreste, sendo que a que vem a favor da corrente tem preferência.
· Em canais estreitos as embarcações devem navegar pela margem mais próxima a seu boreste e sempre manobrar para boreste quando verificar o risco de colisão.
· Num canal ou rio, principalmente estreitos, a embarcação maior tem preferência em relação à miúda.
· A velocidade de segurança é velocidade que possibilita uma ação apropriada e eficaz de evitar uma colisão e de parar a embarcação a uma distância segura e, quando cruzamos com outras embarcações atracadas ou fundeadas ou mesmo localizadas às margens dos rios e canais, devemos diminuir a velocidade.
· Uma embarcação à vela tem preferência de manobra em relação a uma embarcação a motor.
· As luzes de navegação mais comuns, em embarcação de esporte e recreio são uma luz branca a vante, uma luz de alcançado branca, luzes verde e encarnada (vermelha), combinadas.
· Os sinais sonoros que podem ser emitidos por apitos, buzinas ou ainda sinos, são utilizados nas situações de manobra, advertência e em baixa visibilidade.
· Um apito curto significa que estou guinando para boreste.
· Dois apitos curtos significam que estou guinando para bombordo.
· Três apitos curtos significam que estou dando “máquinas atrás”.
· Dois apitos longos seguidos de dois curtos significam que estou ultrapassando por bombordo.
· Dois apitos longos seguidos de um curto significam que estou ultrapassando por boreste.
· Cinco apitos curtos ou mais significam que não entendi suas intenções de manobra.
· Um apito longo de dois em dois minutos significam que existe embarcação a motor em movimento, com visibilidade restrita.
· Dois apitos longos de dois em dois minutos significam que existe embarcação parada, em visibilidade restrita.
· Uma embarcação sem governo tem preferência em relação à embarcação à vela, à embarcação com capacidade de manobra restrita e à embarcação engajada na pesca.
· Embarcação fundeada deverá exibir uma luz branca onde melhor possa ser vista.
· Embarcação com reboque de menos 200 metros de comprimento deverá exibir duas luzes branca no mastro.
· Embarcação com reboque de mais de 200 metros de comprimento deve exibir três luzes brancas no mastro.
· Embarcação de grande porte que carrega cargas perigosas deverá exibir, à noite, uma luz encarnada (vermelha) no alto do mastro.
· Durante o dia, uma embarcação fundeada deverá exibir um balão preto no mastro.
· Em curvas de rios ou canais estreitos, onde a visibilidade é prejudicada, devemos dar um apito longo para chamar atenção.
· O apito curto tem a duração de aproximadamente 1 segundo.
· O apito longo tem a duração de 4 a 6 segundos.
· A forma mais correta de cruzar uma embarcação com outra embarcação vindo em sentido contrário é bombordo com bombordo.
· As luzes de navegação não, deverão ser usadas quando a embarcação estiver atracada no cais.
· Na ausência de apito, a embarcação poderá utilizar buzina ou sino para sinalizar as suas intenções.
· As embarcações de esporte e recreio, sem propulsão a motor, com menor de 5 metros de comprimento estão dispensadas de usar buzina ou outro dispositivo que a substitua.
· Um balão preto içado no mastro principal ou onde melhor possa ser visto não constitui sinal de perigo.
· Uma luz intermitente amarela cruzando o canal, à noite, poderá ser uma embarcação desenvolvendo grande velocidade ao navegar.
· Uma embarcação de esporte e recreio deverá evitar cruzar uma via de tráfego, tanto quanto possível, porém, se for necessário tal manobra, deverá fazer de forma a cruzar perpendicularmente a via de tráfego.
· As luzes de bordos, de mastro e de alcançado são setorizadas para melhor identificar o movimento da embarcação, à noite.
· O holofote pode ser utilizado em rios estreitos para, à noite, iluminar curvas.
BALIZAMENTO
· São situações normalmente indicadas por balizamento os perigos naturais, limites laterais dos canais, zonas de acidentes marítimos importantes e novos perigos.
· São sinais de balizamento: sinais laterais e sinais especiais; sinais cardinais e sinais laterais; sinais de perigo isolado e sinais cardinais.
· A identificação dos sinais durante o dia é feita por marca de tope, forma e cor.
· A bóia cega é que não emite luzes.
· A identificação do balizamento, à noite, é feita por ritmo de apresentação e cores das luzes.
· O sistema de balizamento poderá ser de um dispositivo chamado Racon que é um sistema que emite um sinal na tela do radar e que facilita, portanto, a sua identificação.
· O único caso em que utilizamos um balizamento dobrado, com dois sinais iguais é no caso de perigo isolado não registrado na carta náutica.
· O sinal lateral de canal que fica a boreste de quem entra no porto tem a cor encarnada.
· A bóia de bombordo emite luz, à noite, de cor verde.
· O sinal lateral de canal que fica a bombordo, de quem entra no porto, tem a cor: verde.
· A bóia de boreste emite luz, à noite, de cor encarnada.
· O balizamento que indica águas seguras possui as cores branca e encarnada.
· O balizamento que indica perigo isolado possui as cores preta e encarnada.
· O balizamento que indica qual o quadrante que, a partir dele, temos águas seguras, tem as cores amarela e preta.
· O balizamento de canal preferencial tem as cores: verde e encarnada.
· À noite, a cor das luzes de sinais cardinais, perigo isolado e águas seguras é branca.
· As bóias do balizamento podem ser cegas ou luminosas.
· À noite, a cor da luz emitida, pelo balizamento de canal preferencial a boreste é verde.
· À noite, a cor da luz emitida, pelo balizamento de canal preferencial a bombordo é encarnada.
· A numeração do balizamento de canal segue a ordem crescente, a partir da entrada do canal.
· Uma bóia com cor preta e uma ou mais faixas horizontais encarnadas indica perigo isolado.
· Uma bóia com cores brancas e encarnadas em faixas verticais, indica águas seguras.
· Os formatos das bóias laterais de canal são cilíndrico, pilar, charuto ou cônego.
· Quando um navegante, em sua embarcação, vem se aproximando de uma bifurcação de canal e se depara com um balizamento de duas cores, e sendo que ele verificou que a maior profundidade estava no canal a seu boreste, as duas cores vistas pelo navegante são verde, com uma faixa horizontal encarnada.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “X” numa placa, à margem do rio, significa trocar de margem.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “H” numa placa, à margem do rio, significa seguir meio do canal.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “Y” numa placa no rio, significa bifurcação de canal.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “+”numa placa no rio, significa perigo isolado.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “” numa placa no rio, significa seguir margem.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se dois losangos amarelos, um ligado ao outro pelos pontos laterais, isto significa que o tráfego é permitido com sentido único.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um losango amarelo, isto significa que o tráfego é permitido nos dois sentidos.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um triângulo verde, isto significa que o tráfego está à direita de quem desce ou sobe o rio.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um retângulo pintado de vermelho, isto significa que o tráfego está à esquerda de quem desce ou sobe o rio.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um retângulo vermelho com uma faixa larga horizontal branca no meio, isto significa que o tráfego está proibido.
· Uma bóia, à noite, emitindo uma luz amarela, pode significar área de recreação.
· À noite, foi avistada uma luz verde piscando e, pela carta náutica, verificou-se a aproximação da entrada de um porto. O formato provável deste sinal é cilíndrico.
· Durante o dia, observou-se uma haste em forma de polar, com duas esferas pretas na sua parte de cima. Provavelmente estamos diante de um perigo isolado.
· Durante o dia, observou-se um pilar, com dois cones pretos em cima. Provavelmente estamos diante de um quadrante de águas seguras.
· O balizamento de interior de porto obedecerá a regras definidas e deverá ser utilizado pelo navegante como orientação para uma navegação segura.
MANOBRA
· A temperatura da água é um fator que não altera condições de manobra da embarcação.
· O leme é uma estrutura metálica ou de madeira, que tem por finalidade dar direção a embarcação e mantê-la no rumo determinado.
· O hélice é uma estrutura metálica, que possui pás e serve para movimentar a embarcação através de seu próprio giro, acoplado através de um eixo longitudinal a um motor.
· As âncoras são peças metálicas, capazes de prender no fundo, para permitir que a embarcação se mantenha fundeada, ou seja, sem se deslocar da posição.
· As amarras são elos ou cabo que serve para prender a âncora ao paiol da amarra ou ao convés da embarcação.
· As fainas de fundear ou suspender devem ser feitas sempre observando as condições de vento, corrente e maré, procurando afilar-se ao que predominar mais.
· Uma das condições que não é necessária para caracterizar um bom fundeadouro é ter um espaço limitado para não se fundear fora da área permitida.
· Para atracar deve-se, em geral, manobrar da seguinte forma: aproximar do cais, num ângulo de 45º, de modo a passar um cabo de proa logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este.
· Os cabos principais de amarração são lançantes, espringues e traveses.
· As espias são cabos de amarração usados na faina de atracar uma embarcação.
· Havendo correnteza no local, que se vai atracar uma lancha, devemos aproveitar seu efeito e atracar contra a correnteza, passando-se um cabo dizendo para vante e outro dizendo para ré.
· Para desatracar a embarcação devemos largar os cabos de ré, procurando manobrar para abrir a popa e com, o motor dando atrás, aproveitar o efeito do leme para afastar a popa e então largar os cabos de vante.
· Com correnteza de proa minha a desatracação se processa folgando primeiro os cabos de vante e mantendo os de ré apertados.
· A bóia de arinque é utilizada para indicar o local onde a âncora ficou presa no fundo.
· São partes de uma embarcação: proa, popa, boca, quilha, bordos e convés.
· O través é a espia que serve para amarrar a embarcação, saindo perpendicularmente ao cais.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com seguimento e hélice em marcha a ré a proa gui
nará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste rapidamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, partindo do repouso e hélice sem marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo rapidamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste muito lentamente.
· A manobra de suspender é sair com a embarcação do local de fundeio, recolhendo a âncora.
· A âncora Danforth é a mais comum a bordo das embarcações de esporte e recreio.
· São partes do leme: madre, cana e porta.
· Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a barlavento, deve-se aproximar com a embarcação paralela ao cais, com pouco seguimento.
· Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a sotavento, deve-se aproximar com a embarcação com um ângulo aproximado de 45º com o cais.
· Numa atracação com vento ou corrente, paralelos ao cais, deve-se aproximar com a embarcação sempre contrário ao vento ou corrente, com ângulo agudo ao cais.
· Para se largar do cais, sem vento e sem corrente , deve ser feita com o leme contrário ao cais e máquina devagar adiante, largar todas as espias, exceto a de ré, que esteja dizendo para vante.
· Para se largar de um cais, com vento e corrente pela proa, deve ser feita largando todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrário ao cais.
· Para se largar de um cais, com vento corrente pela popa, deve ser feita largando todas as espias, exceto a que diz para ré, na proa, mantendo o leme na direção do cais.
· Deve-se fundear a embarcação de esporte e recreio, com a âncora Danforth, evitando os fundeadouros de tença de areia dura.
· A regra simples para se determinar a quantidade de amarra a se largar num fundeio normal é de, no mínimo, 3 vezes a profundidade local.
· Quando houver risco de mau tempo ou o fundeio for muito demorado, a regra para se largar a amarra, com segurança da embarcação não sair da posição é de 5 vezes a profundidade local.
· Para se pegar uma bóia, para amarrarmos uma embarcação, devemos proceder aproados a ela, com pouco seguimento.
· A tença é um tipo de fundo (qualidade).
· Deve-se evitar fundear em área onde o espaço de giro da embarcação seja limitado.
· Para se suspender de um fundeadouro, devemos ir recolhendo a âncora, com máquina devagar adiante, caso a amarra esteja tesada para vante.
· Uma embarcação no visual da minha, para existir, com certeza, o risco de colisão, deverá apresentar a situação de marcação constante e distância diminuindo.
· Para fundear deve-se inverter a máquina e quando estiver caindo a ré, largar âncora.
· Quando numa embarcação de dois hélices, um deles dá atrás e outro adiante, com a mesma rotação, essa embarcação tende a girar a proa para o mesmo bordo do hélice que dá atrás.
· Para se fundear com correnteza e vento, deve-se aproar ao vento, caso a embarcação tenha uma estrutura alta no convés.
· Quando duas embarcações navegam num canal estreito, em rumos opostos, aproximando-se, ambos devem tomar a margem de seu boreste..
· Uma correlação está totalmente correta é: Boreste – lado direito da embarcação; Bombordo – lado esquerdo da embarcação: A Vante – fica na frente; e A Ré – fica atrás.
SIMBOLOGIA E CARTAS NÁUTICAS
· As cartas náuticas servem para orientar o navegador a se deslocar com sua embarcação, em determinada área , apresentando tudo que for necessário para sua segurança.
· As coordenadas de um ponto, na carta náutica, são as latitudes e longitudes deste ponto.
· A Rosa-dos Ventos é utilizada, na carta náutica, para direcionar nosso rumo.
· O rumo da embarcação é a direção que um navegador toma para, a partir de um ponto qualquer, chegar a outro e o instrumento de navegação mais usado para traçá-lo, na carta náutica é a régua paralela.
· As distâncias, na carta náutica, são medidas em escala de latitude são expressas em milhas náuticas.
· Os rumos, nas cartas náuticas, variam de 000º à 360º e são orientados a partir de um ponto de partida, até o ponto de chegada. O instrumento de navegação que é utilizado para medir as distâncias entre estes pontos é compasso de navegação.
· O posicionamento da carta náutica, para se fazer as plotagens de posição, rumos e outras marcações, deve ser com o título da carta e demais informações de frente para o navegador, de forma que ele possa ler e identificar as informações, nela contidas.
· Os símbolos e abreviaturas das cartas náuticasservem para padronizar a utilização e a interpretação das informações contidas nas cartas náuticas.
· A grande escala é a que o navegador utiliza nas cartas náuticas, para obter maiores detalhes e uma navegação segura, em trechos de águas interiores..
· Quando observamos, na carta náutica, a escala 1:3000, isto que dizer que a carta reduz, o trecho nela mostrado, em 3000 vezes.
· As profundidades das cartas náuticas são medidas em metros e decímetros.
· Os paralelos são retas paralelas, na carta náutica, às escalas da extremidades superior e inferior.
· Os meridianos são retas paralelas, na carta náuticas, ás escalas das laterais.
· Para se determinar a latitude de um ponto na carta náutica, devemos a partir do paralelo mais próximo, tirar a distância até o ponto e transportá-la, com o auxílio da régua paralela ou do compasso de navegação, até a escala de latitudes e ler o valor.
· Para se determinar a longitude de um ponto na carta náutica, devemos a partir do meridiano mais próximo, tirar a distância até o ponto e transportar, com o auxílio da régua paralela ou do compasso de navegação, até a escala de longitudes e ler o valor.
· A declinação magnética local é utilizada para ser aplicada ao rumo da agulha, junto com seu desvio, para se determinar o rumo verdadeiro, na carta náutica.
· O aumento real é o valor que é encontrado no interior da rosa-dos-ventos e é multiplicado pelo total de anos de edição da carta náutica, até o ano atual, e este valor é somado ou subtraído da declinação magnética do local.
· O símbolo Å, encontrado na carta náutica, significa pedra submersa perigosa à navegação.
· A publicação “Carta 12.000, Símbolos, Abreviaturas e Termos” é que explica e mostra o significado de todos os símbolos e abreviaturas contidos nas cartas náuticas.
COMBATE A INCÊNDIO
· Só haverá fogo quando ocorrer a presença de três elementos do triângulo do fogo: o comburente, o combustível e a temperatura de ignição.
· A combustão é a queima de substâncias sólidas ou gasosas, na presença de ar atmosférico (oxigênio).
· O combustível é o elemento da natureza capaz de se queimar na presença de oxigênio.
· O comburente é um elemento da natureza que reage com as substâncias para gerar a combustão, como, por exemplo, o oxigênio.
· Os equipamentos de combate a incêndio mais comumente encontrados a bordo das embarcações de esporte e recreio são os extintores portáteis.
· Extintores portáteis são equipamentos de combate a incêndio, que utilizam os agentes extintores para apagar o fogo.
· Se embarcação começa a pegar fogo e o vento está entrando por boreste. O seu posicionamento para dar o combate às chamas deve ser mantendo-se na proa ou na popa.
· Os agentes extintores são as substâncias que extinguem incêndios.
· O extintor de água deve ser utilizado no combate a incêndio em materiais sólidos inflamáveis.
· O incêndio da classe A ocorre em materiais sólidos inflamáveis.
· Os extintores de CO2são utilizados em incêndios em materiais elétricos.
· Os extintores de espuma são utilizados em incêndios em líquidos inflamáveis.
· O incêndio da classe B é o que ocorre em líquidos inflamáveis.
· O incêndio da classe C é o que ocorre em materiais elétricos.
· Para se utilizar o extintor de água, deve-se apertar o gatilho e direcioná-lo para a base da chama.
· Para se utilizar o extintor CO2, deve-se retirar o pino de segurança, segurar o difusor e apertar o gatinho, direcionando o jato, para a base do fogo.
· Para se utilizar o extintor de espuma, deve-se virar o extintor, com a tampa para baixo, e dirigir o jato sobre a base das chamas.
· O combate a incêndio é muito auxiliado quando removemos para longe o material inflamável e resfriamos os locais próximos.
· São cuidados que devemos ter com os extintores de CO2: evitar o contato direto do jato com a pele e os olhos.
· A água é um agente extintor que pode ser utilizado nos incêndios em acomodações.
· Os extintores portáteis devem ser arrumados em locais de fácil acesso e de risco de incêndio.
· Se estiver na cabine de comando e sentir cheiro de queimado vindo do motor. O extintor portátil que deverá pegar deve ser o de Espuma.
· Se estiver na popa da embarcação e ver sair fumaça no console de navegação. O extintor que deve-se pegar é o de CO2.
· Podemos improvisar, para apagar incêndios, na falta de um extintor portátil, baldes de água.
· Deve-se ter a bordo sempre extintores portáteis com número determinado, de acordo com a lotação da embarcação.
· A quantidade e o tipo de extintor portátil, nas embarcações de esporte e recreio, devem ser cumpridos a bordo, para seguir viagem, e são definidos na NORMAM-03 da DPC.
· Os sistemas fixos de combate a incêndio são sistemas com difusores fixos.
· Os incêndios, em locais de difícil acesso, são combatidos através de sistemas fixos de agentes extintores.
· São agentes extintores: água, CO2 e espuma.
PRIMEIROS SOCORROS
· Quando por ocasião de um acidente a bordo, o acidentado não estiver respirando, deve-se proceder uma respiração boca a boca.
· Para se realizar a respiração boca a boca, deve-se, antes, verificar se existem corpos estranhos na sua boca.
· A freqüência de sopros por minuto, numa respiração boca a boca é de10 a 15.
· Caso seja verificado que, após ter feito a respiração boca a boca, o coração da vítima ainda não está batendo, o procedimento correto será fazer massagem cardíaca externa.
· Caso o coração da vítima de um acidente a bordo, não esteja batendo, deve-se iniciar a massagem cardíaca externa.
· O outro sintoma que acompanha a parada cardíaca é a menina dos olhos dilatada.
· O murro forte no peito deve ser tentado no caso de parada cardíaca, e que às vezes funciona, de imediato.
· Após a massagem cardíaca ter feito o coração voltar a bater, deve-se continuar a respiração boca a boca.
· A freqüência ideal de compressão e descompressão do peito, na massagem cardíaca externa é de 69 vezes por minuto.
· Quando houver ao mesmo tempo, parada respiratória e parada cardíaca, deve-se realizar movimentos intercalados, 8 massagens cardíacas e uma respiração boca a boca.
· Na respiração boca a boca, deve-se deixar a cabeça da vítima voltada para trás.
· No caso de fratura de antebraço, pode-se imobilizá-lo com tábua, papelão ou jornal grosso.
· A tala é o dispositivo utilizado para imobilizar ossos quebrados, por meio de tiras de pano amarradas a ele.
· Para imobilizar o braço, deve-se deixá-lo dobrado.
· Para fraturas na perna, pode-se prender madeiras compridas, por meio de tiras de pano ou cinto, com a perna esticada.
· A posição do pé, de uma perna quebrada, deve ser a mais natural possível.
· Caso exista risco de incêndio ou de explosão, em local próximo à vítima fraturada, deve-se removê-la primeiro do local de risco.
· A vítima de choque elétrico precisa ser afastada do contato com a corrente elétrica, utilizando material não condutor de eletricidade.
· A peça de metal é um dos materiais que não deve ser utilizado para afastar a vítima do contato com a corrente elétrica.
· Após a retirada da vítima do contato com a corrente elétrica, caso seja necessário, deve-se realizar respiração boca a boca e massagem cardíaca externa.
· Nas pequenas queimaduras, deve-se lavar com água e evitar romper a bolha.
· Antes de se cobrir as queimaduras, com pano limpo, deve-se passar mercúrio cromo ou mertiolate.
· Nas grandes queimaduras, nunca se deve tirar a roupa da vítima.
· A hemorragia é uma grande perda de sangue.
· Para estancar uma hemorragia, deve-se pressionar o local com pano grosso.
· O torniquete é utilizado para estancar hemorragias muito grandes.
· O torniquete deve ser aplicado, utilizando um pano largo e um pedaço de madeira que se fixará ao pano, por meio de um nó e torcendo a madeira, a pressão interromperá a hemorragia.
· São cuidados importantes com o torniquete, exceto nunca desapertá-lo.
· São atitudes certas, com relação a vítima de grandes hemorragias, não dar líquidos enquanto estiver inconsciente e mantê-la agasalhada.
· Os primeiros socorros são medidas emergenciais de prestação de socorro, antes do encaminhamento médico.
SOBREVIVÊNCIA E SEGURANÇA NO MEIO MARINHO
· O colete salva-vidas que deverá ser guardado a bordo, em quantidade exigida pela NORMAM-13 da DPC, para ser vestido, no caso de ter que se abandonar a embarcação, para que náufrago flutue com ele.
· As embarcações de esporte e recreio classificadas para a navegação interior, deverão ser dotadas, obrigatoriamente, de 01 bóia salva-vidas (com retinida flutuante) e coletes classe III (um para cada pessoa a bordo).
· O colete salva-vidas deve ser utilizado amarrado ao corpo, com a parte flutuante para frente.
· O número de coletes a bordo deve atender ao limite máximo de pessoas a bordo.
· Os coletes salva-vidas, deve ficar em local de fácil acesso, em caso de necessidade, e nunca, amarrado à embarcação.
· Um cabo flutuante com alça de mão deve ser amarrado na bóia circular, para facilitar o resgate de alguém, que caiu na água.
· No caso de abandono da embarcação, por causa de incêndio incontrolável, deve-se pular, quando houver óleo na superfície d’agua, contra a correnteza.
· Para se afastar da embarcação acidentada, o mais rápido possível, deve-se nadar contra a correnteza e se for o caso, por baixo d’água, até afastar o risco de óleo, na superfície.
· Caso não haja vazamento de óleo e riscos de incêndio, nas proximidades da embarcação, deve-se afastar dela nadando a favor da correnteza.
· São perigos à embarcação, em águas interiores: toras de madeira flutuando, troncos de árvore flutuando, pedras e bancos de areia.
· Nunca deve-se exceder o limite permitido de pessoas a bordo.
· Para segurança da embarcação, deve-se proceder diversas verificações, antes de sairmos para navegar como luzes de navegação, equipamentos de salvatagem e de combate a incêndio.
· A estabilidade da embarcação é prejudicada quando ocorre excesso de peso, em partes altas da embarcação ou, má distribuição de pesos, em relação às laterais da embarcação.
· A bóia circular deve ser presa em local de fácil retirada.
· A melhor maneira de saltar na água, utilizando o colete salva-vidas, é com as pernas esticadas e os pés juntos.
· Para improvisar material flutuante, em o caso naufrágio, devemos utilizar pneus, latões, barris, toras ou pedaços grandes de madeira.
· No caso de afogamento, proceder do seguinte modo: deite o afogado de lado, para vomitar a água que bebeu, tire a roupa molhada e aqueça-o.
· Caso o afogado não esteja respirando, deve-se deitá-lo de lado, limpar sua boca de objetos que obstruam sua respiração e realizar a respiração boca a boca.
· Caso o coração do afogado não esteja batendo, devo proceder uma massagem cardíaca externa.
· As cobras podem ser identificadas como venenosas, ou não, através de suas pupilas e seu rabo.
· A Sucuri é a maior cobra que existe e passa quase a vida na água.
· As arraias ficam na lama, nas beiras dos rios e têm um ferrão venenoso, na ponta do rabo.
· A pessoa deve procurar abandonar a embarcação com roupas adequadas e material de salvatagem.
NORMAS GERAIS
· A NORMAM-03 da DPC estabelece normas sobre o emprego das embarcações de esporte e/ou recreio, e atividades correlatas visando à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção contra a poluição do meio ambiente marinho por tais embarcações.
· Todo material e equipamento destinado a segurança da embarcação, tripulante, passageiro e profissional não tripulante, tem de ser previamente aprovado pela DPC.
· A Inspeção Naval é atividade, de cunho administrativo, exercida pela Capitania, Delegacias e Agências, que auxiliam a Diretoria de Portos e Costas (DPC) a exercer seu papel de fiscalização das normas.
· São atitudes passíveis de suspensão ou apreensão da carteira de habilitação do amador, pelo prazo máximo de 120 dias: entregar a condução da embarcação à pessoa não habilitada; conduzir embarcação em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substância tóxica de qualquer natureza; utilizar a embarcação, para transporte comercial de passageiros ou carga; ou utilizar a embarcação para prática de crime.
· As categorias de amador são: Veleiro, Motonauta, Arrais-Amador, Mestre-Amador e Capitão-Amador.
· O Veleiro está apto para conduzir embarcações à vela sem propulsão a motor, nos limites da navegação interior (idade mínima 8 anos).
· O Motonauta está apto para conduzir moto aquática, nos limites da navegação interior (idade mínima 18 anos).
· O Arrais-Amador está apto para conduzir embarcações, nos limites da navegação interior (idade mínima 18 anos).
· O Mestre-Amador está apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, nos limites da navegação costeira.
· O Capitão-Amador está apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, sem limites de afastamento da costa.
· Qualquer pessoa, que tomar conhecimento da existência de vida humana em perigo no mar, nos portos ou via navegáveis interiores deverá comunicar o fato à Autoridade Marítima, com maior rapidez possível.
· O amador terá sua habilitação cancelada quando: for encontrado conduzindo uma embarcação já tendo sido suspensa sua carteira de habilitação; reincidência de suspensão da carteira; ou permanecer por um período de 24 meses com validade da carteira vencida.
· O órgão responsável pela execução dos exames de amadores é a Capitania dos Portos e seus órgãos subordinados.
· O setor da Capitania dos Portos que fiscaliza o cumprimento das normas é a Inspeção Naval.
· O proprietário da embarcação de esporte e recreio é a pessoa que registrou a embarcação em seu nome.
RIPEAM
· O RIPEAM tem por finalidade evitar o abalroamento no mar, utilizando-se regras internacionais de navegação luzes e marcas e, ainda, sinais sonoros.
· Na situação de roda a roda, ou seja as embarcações proa com proa, as duas guinam para boreste.
· Na situação de rumos cruzados, tem preferência de passagem a embarcação que avistar a outra pelo seu bombordo, isto é, a que vê a luz verde.
· No caso de uma embarcação alcançando a outra, tem preferência de passagem a que está com maior velocidade, alcançadora, que deverá manobrar para passar pela outra, à frente.
· Um veleiro e uma lancha vinham navegando em rumos cruzados. Tendo preferência de passagem, o veleiro não manobrou e esperou que a lancha guinasse, enquanto se aproximava rapidamente dela. Houve uma colisão das duas embarcações. Podemos concluir que apesar da lancha ter errado por não manobrar, para evitar o acidente, o veleiro não pode ser isentado de culpa pois, a embarcação que tem preferência deverá manobrar para evitar a colisão, caso a outra, obrigada a manobrar, não o faça.
· Toda manobra deverá ser feita de forma franca e positiva, com ampla antecedência, demonstrando à outra embarcação, que houve alteração de movimento.
· No caso de um rio onde duas lanchas de esporte e recreio navegam em rumos opostos, a embarcação que vem a favor da corrente deverá se posicionar no meio do rio e a outra na sua margem de boreste, sendo que a que vem a favor da corrente tem preferência.
· Em canais estreitos as embarcações devem navegar pela margem mais próxima a seu boreste e sempre manobrar para boreste quando verificar o risco de colisão.
· Num canal ou rio, principalmente estreitos, a embarcação maior tem preferência em relação à miúda.
· A velocidade de segurança é velocidade que possibilita uma ação apropriada e eficaz de evitar uma colisão e de parar a embarcação a uma distância segura e, quando cruzamos com outras embarcações atracadas ou fundeadas ou mesmo localizadas às margens dos rios e canais, devemos diminuir a velocidade.
· Uma embarcação à vela tem preferência de manobra em relação a uma embarcação a motor.
· As luzes de navegação mais comuns, em embarcação de esporte e recreio são uma luz branca a vante, uma luz de alcançado branca, luzes verde e encarnada (vermelha), combinadas.
· Os sinais sonoros que podem ser emitidos por apitos, buzinas ou ainda sinos, são utilizados nas situações de manobra, advertência e em baixa visibilidade.
· Um apito curto significa que estou guinando para boreste.
· Dois apitos curtos significam que estou guinando para bombordo.
· Três apitos curtos significam que estou dando “máquinas atrás”.
· Dois apitos longos seguidos de dois curtos significam que estou ultrapassando por bombordo.
· Dois apitos longos seguidos de um curto significam que estou ultrapassando por boreste.
· Cinco apitos curtos ou mais significam que não entendi suas intenções de manobra.
· Um apito longo de dois em dois minutos significam que existe embarcação a motor em movimento, com visibilidade restrita.
· Dois apitos longos de dois em dois minutos significam que existe embarcação parada, em visibilidade restrita.
· Uma embarcação sem governo tem preferência em relação à embarcação à vela, à embarcação com capacidade de manobra restrita e à embarcação engajada na pesca.
· Embarcação fundeada deverá exibir uma luz branca onde melhor possa ser vista.
· Embarcação com reboque de menos 200 metros de comprimento deverá exibir duas luzes branca no mastro.
· Embarcação com reboque de mais de 200 metros de comprimento deve exibir três luzes brancas no mastro.
· Embarcação de grande porte que carrega cargas perigosas deverá exibir, à noite, uma luz encarnada (vermelha) no alto do mastro.
· Durante o dia, uma embarcação fundeada deverá exibir um balão preto no mastro.
· Em curvas de rios ou canais estreitos, onde a visibilidade é prejudicada, devemos dar um apito longo para chamar atenção.
· O apito curto tem a duração de aproximadamente 1 segundo.
· O apito longo tem a duração de 4 a 6 segundos.
· A forma mais correta de cruzar uma embarcação com outra embarcação vindo em sentido contrário é bombordo com bombordo.
· As luzes de navegação não, deverão ser usadas quando a embarcação estiver atracada no cais.
· Na ausência de apito, a embarcação poderá utilizar buzina ou sino para sinalizar as suas intenções.
· As embarcações de esporte e recreio, sem propulsão a motor, com menor de 5 metros de comprimento estão dispensadas de usar buzina ou outro dispositivo que a substitua.
· Um balão preto içado no mastro principal ou onde melhor possa ser visto não constitui sinal de perigo.
· Uma luz intermitente amarela cruzando o canal, à noite, poderá ser uma embarcação desenvolvendo grande velocidade ao navegar.
· Uma embarcação de esporte e recreio deverá evitar cruzar uma via de tráfego, tanto quanto possível, porém, se for necessário tal manobra, deverá fazer de forma a cruzar perpendicularmente a via de tráfego.
· As luzes de bordos, de mastro e de alcançado são setorizadas para melhor identificar o movimento da embarcação, à noite.
· O holofote pode ser utilizado em rios estreitos para, à noite, iluminar curvas.
BALIZAMENTO
· São situações normalmente indicadas por balizamento os perigos naturais, limites laterais dos canais, zonas de acidentes marítimos importantes e novos perigos.
· São sinais de balizamento: sinais laterais e sinais especiais; sinais cardinais e sinais laterais; sinais de perigo isolado e sinais cardinais.
· A identificação dos sinais durante o dia é feita por marca de tope, forma e cor.
· A bóia cega é que não emite luzes.
· A identificação do balizamento, à noite, é feita por ritmo de apresentação e cores das luzes.
· O sistema de balizamento poderá ser de um dispositivo chamado Racon que é um sistema que emite um sinal na tela do radar e que facilita, portanto, a sua identificação.
· O único caso em que utilizamos um balizamento dobrado, com dois sinais iguais é no caso de perigo isolado não registrado na carta náutica.
· O sinal lateral de canal que fica a boreste de quem entra no porto tem a cor encarnada.
· A bóia de bombordo emite luz, à noite, de cor verde.
· O sinal lateral de canal que fica a bombordo, de quem entra no porto, tem a cor: verde.
· A bóia de boreste emite luz, à noite, de cor encarnada.
· O balizamento que indica águas seguras possui as cores branca e encarnada.
· O balizamento que indica perigo isolado possui as cores preta e encarnada.
· O balizamento que indica qual o quadrante que, a partir dele, temos águas seguras, tem as cores amarela e preta.
· O balizamento de canal preferencial tem as cores: verde e encarnada.
· À noite, a cor das luzes de sinais cardinais, perigo isolado e águas seguras é branca.
· As bóias do balizamento podem ser cegas ou luminosas.
· À noite, a cor da luz emitida, pelo balizamento de canal preferencial a boreste é verde.
· À noite, a cor da luz emitida, pelo balizamento de canal preferencial a bombordo é encarnada.
· A numeração do balizamento de canal segue a ordem crescente, a partir da entrada do canal.
· Uma bóia com cor preta e uma ou mais faixas horizontais encarnadas indica perigo isolado.
· Uma bóia com cores brancas e encarnadas em faixas verticais, indica águas seguras.
· Os formatos das bóias laterais de canal são cilíndrico, pilar, charuto ou cônego.
· Quando um navegante, em sua embarcação, vem se aproximando de uma bifurcação de canal e se depara com um balizamento de duas cores, e sendo que ele verificou que a maior profundidade estava no canal a seu boreste, as duas cores vistas pelo navegante são verde, com uma faixa horizontal encarnada.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “X” numa placa, à margem do rio, significa trocar de margem.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “H” numa placa, à margem do rio, significa seguir meio do canal.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “Y” numa placa no rio, significa bifurcação de canal.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “+”numa placa no rio, significa perigo isolado.
· No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “” numa placa no rio, significa seguir margem.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se dois losangos amarelos, um ligado ao outro pelos pontos laterais, isto significa que o tráfego é permitido com sentido único.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um losango amarelo, isto significa que o tráfego é permitido nos dois sentidos.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um triângulo verde, isto significa que o tráfego está à direita de quem desce ou sobe o rio.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um retângulo pintado de vermelho, isto significa que o tráfego está à esquerda de quem desce ou sobe o rio.
· Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um retângulo vermelho com uma faixa larga horizontal branca no meio, isto significa que o tráfego está proibido.
· Uma bóia, à noite, emitindo uma luz amarela, pode significar área de recreação.
· À noite, foi avistada uma luz verde piscando e, pela carta náutica, verificou-se a aproximação da entrada de um porto. O formato provável deste sinal é cilíndrico.
· Durante o dia, observou-se uma haste em forma de polar, com duas esferas pretas na sua parte de cima. Provavelmente estamos diante de um perigo isolado.
· Durante o dia, observou-se um pilar, com dois cones pretos em cima. Provavelmente estamos diante de um quadrante de águas seguras.
· O balizamento de interior de porto obedecerá a regras definidas e deverá ser utilizado pelo navegante como orientação para uma navegação segura.
MANOBRA
· A temperatura da água é um fator que não altera condições de manobra da embarcação.
· O leme é uma estrutura metálica ou de madeira, que tem por finalidade dar direção a embarcação e mantê-la no rumo determinado.
· O hélice é uma estrutura metálica, que possui pás e serve para movimentar a embarcação através de seu próprio giro, acoplado através de um eixo longitudinal a um motor.
· As âncoras são peças metálicas, capazes de prender no fundo, para permitir que a embarcação se mantenha fundeada, ou seja, sem se deslocar da posição.
· As amarras são elos ou cabo que serve para prender a âncora ao paiol da amarra ou ao convés da embarcação.
· As fainas de fundear ou suspender devem ser feitas sempre observando as condições de vento, corrente e maré, procurando afilar-se ao que predominar mais.
· Uma das condições que não é necessária para caracterizar um bom fundeadouro é ter um espaço limitado para não se fundear fora da área permitida.
· Para atracar deve-se, em geral, manobrar da seguinte forma: aproximar do cais, num ângulo de 45º, de modo a passar um cabo de proa logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este.
· Os cabos principais de amarração são lançantes, espringues e traveses.
· As espias são cabos de amarração usados na faina de atracar uma embarcação.
· Havendo correnteza no local, que se vai atracar uma lancha, devemos aproveitar seu efeito e atracar contra a correnteza, passando-se um cabo dizendo para vante e outro dizendo para ré.
· Para desatracar a embarcação devemos largar os cabos de ré, procurando manobrar para abrir a popa e com, o motor dando atrás, aproveitar o efeito do leme para afastar a popa e então largar os cabos de vante.
· Com correnteza de proa minha a desatracação se processa folgando primeiro os cabos de vante e mantendo os de ré apertados.
· A bóia de arinque é utilizada para indicar o local onde a âncora ficou presa no fundo.
· São partes de uma embarcação: proa, popa, boca, quilha, bordos e convés.
· O través é a espia que serve para amarrar a embarcação, saindo perpendicularmente ao cais.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com seguimento e hélice em marcha a ré a proa gui
nará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste rapidamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, partindo do repouso e hélice sem marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo rapidamente.
· Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste muito lentamente.
· A manobra de suspender é sair com a embarcação do local de fundeio, recolhendo a âncora.
· A âncora Danforth é a mais comum a bordo das embarcações de esporte e recreio.
· São partes do leme: madre, cana e porta.
· Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a barlavento, deve-se aproximar com a embarcação paralela ao cais, com pouco seguimento.
· Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a sotavento, deve-se aproximar com a embarcação com um ângulo aproximado de 45º com o cais.
· Numa atracação com vento ou corrente, paralelos ao cais, deve-se aproximar com a embarcação sempre contrário ao vento ou corrente, com ângulo agudo ao cais.
· Para se largar do cais, sem vento e sem corrente , deve ser feita com o leme contrário ao cais e máquina devagar adiante, largar todas as espias, exceto a de ré, que esteja dizendo para vante.
· Para se largar de um cais, com vento e corrente pela proa, deve ser feita largando todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrário ao cais.
· Para se largar de um cais, com vento corrente pela popa, deve ser feita largando todas as espias, exceto a que diz para ré, na proa, mantendo o leme na direção do cais.
· Deve-se fundear a embarcação de esporte e recreio, com a âncora Danforth, evitando os fundeadouros de tença de areia dura.
· A regra simples para se determinar a quantidade de amarra a se largar num fundeio normal é de, no mínimo, 3 vezes a profundidade local.
· Quando houver risco de mau tempo ou o fundeio for muito demorado, a regra para se largar a amarra, com segurança da embarcação não sair da posição é de 5 vezes a profundidade local.
· Para se pegar uma bóia, para amarrarmos uma embarcação, devemos proceder aproados a ela, com pouco seguimento.
· A tença é um tipo de fundo (qualidade).
· Deve-se evitar fundear em área onde o espaço de giro da embarcação seja limitado.
· Para se suspender de um fundeadouro, devemos ir recolhendo a âncora, com máquina devagar adiante, caso a amarra esteja tesada para vante.
· Uma embarcação no visual da minha, para existir, com certeza, o risco de colisão, deverá apresentar a situação de marcação constante e distância diminuindo.
· Para fundear deve-se inverter a máquina e quando estiver caindo a ré, largar âncora.
· Quando numa embarcação de dois hélices, um deles dá atrás e outro adiante, com a mesma rotação, essa embarcação tende a girar a proa para o mesmo bordo do hélice que dá atrás.
· Para se fundear com correnteza e vento, deve-se aproar ao vento, caso a embarcação tenha uma estrutura alta no convés.
· Quando duas embarcações navegam num canal estreito, em rumos opostos, aproximando-se, ambos devem tomar a margem de seu boreste..
· Uma correlação está totalmente correta é: Boreste – lado direito da embarcação; Bombordo – lado esquerdo da embarcação: A Vante – fica na frente; e A Ré – fica atrás.
SIMBOLOGIA E CARTAS NÁUTICAS
· As cartas náuticas servem para orientar o navegador a se deslocar com sua embarcação, em determinada área , apresentando tudo que for necessário para sua segurança.
· As coordenadas de um ponto, na carta náutica, são as latitudes e longitudes deste ponto.
· A Rosa-dos Ventos é utilizada, na carta náutica, para direcionar nosso rumo.
· O rumo da embarcação é a direção que um navegador toma para, a partir de um ponto qualquer, chegar a outro e o instrumento de navegação mais usado para traçá-lo, na carta náutica é a régua paralela.
· As distâncias, na carta náutica, são medidas em escala de latitude são expressas em milhas náuticas.
· Os rumos, nas cartas náuticas, variam de 000º à 360º e são orientados a partir de um ponto de partida, até o ponto de chegada. O instrumento de navegação que é utilizado para medir as distâncias entre estes pontos é compasso de navegação.
· O posicionamento da carta náutica, para se fazer as plotagens de posição, rumos e outras marcações, deve ser com o título da carta e demais informações de frente para o navegador, de forma que ele possa ler e identificar as informações, nela contidas.
· Os símbolos e abreviaturas das cartas náuticasservem para padronizar a utilização e a interpretação das informações contidas nas cartas náuticas.
· A grande escala é a que o navegador utiliza nas cartas náuticas, para obter maiores detalhes e uma navegação segura, em trechos de águas interiores..
· Quando observamos, na carta náutica, a escala 1:3000, isto que dizer que a carta reduz, o trecho nela mostrado, em 3000 vezes.
· As profundidades das cartas náuticas são medidas em metros e decímetros.
· Os paralelos são retas paralelas, na carta náutica, às escalas da extremidades superior e inferior.
· Os meridianos são retas paralelas, na carta náuticas, ás escalas das laterais.
· Para se determinar a latitude de um ponto na carta náutica, devemos a partir do paralelo mais próximo, tirar a distância até o ponto e transportá-la, com o auxílio da régua paralela ou do compasso de navegação, até a escala de latitudes e ler o valor.
· Para se determinar a longitude de um ponto na carta náutica, devemos a partir do meridiano mais próximo, tirar a distância até o ponto e transportar, com o auxílio da régua paralela ou do compasso de navegação, até a escala de longitudes e ler o valor.
· A declinação magnética local é utilizada para ser aplicada ao rumo da agulha, junto com seu desvio, para se determinar o rumo verdadeiro, na carta náutica.
· O aumento real é o valor que é encontrado no interior da rosa-dos-ventos e é multiplicado pelo total de anos de edição da carta náutica, até o ano atual, e este valor é somado ou subtraído da declinação magnética do local.
· O símbolo Å, encontrado na carta náutica, significa pedra submersa perigosa à navegação.
· A publicação “Carta 12.000, Símbolos, Abreviaturas e Termos” é que explica e mostra o significado de todos os símbolos e abreviaturas contidos nas cartas náuticas.
COMBATE A INCÊNDIO
· Só haverá fogo quando ocorrer a presença de três elementos do triângulo do fogo: o comburente, o combustível e a temperatura de ignição.
· A combustão é a queima de substâncias sólidas ou gasosas, na presença de ar atmosférico (oxigênio).
· O combustível é o elemento da natureza capaz de se queimar na presença de oxigênio.
· O comburente é um elemento da natureza que reage com as substâncias para gerar a combustão, como, por exemplo, o oxigênio.
· Os equipamentos de combate a incêndio mais comumente encontrados a bordo das embarcações de esporte e recreio são os extintores portáteis.
· Extintores portáteis são equipamentos de combate a incêndio, que utilizam os agentes extintores para apagar o fogo.
· Se embarcação começa a pegar fogo e o vento está entrando por boreste. O seu posicionamento para dar o combate às chamas deve ser mantendo-se na proa ou na popa.
· Os agentes extintores são as substâncias que extinguem incêndios.
· O extintor de água deve ser utilizado no combate a incêndio em materiais sólidos inflamáveis.
· O incêndio da classe A ocorre em materiais sólidos inflamáveis.
· Os extintores de CO2são utilizados em incêndios em materiais elétricos.
· Os extintores de espuma são utilizados em incêndios em líquidos inflamáveis.
· O incêndio da classe B é o que ocorre em líquidos inflamáveis.
· O incêndio da classe C é o que ocorre em materiais elétricos.
· Para se utilizar o extintor de água, deve-se apertar o gatilho e direcioná-lo para a base da chama.
· Para se utilizar o extintor CO2, deve-se retirar o pino de segurança, segurar o difusor e apertar o gatinho, direcionando o jato, para a base do fogo.
· Para se utilizar o extintor de espuma, deve-se virar o extintor, com a tampa para baixo, e dirigir o jato sobre a base das chamas.
· O combate a incêndio é muito auxiliado quando removemos para longe o material inflamável e resfriamos os locais próximos.
· São cuidados que devemos ter com os extintores de CO2: evitar o contato direto do jato com a pele e os olhos.
· A água é um agente extintor que pode ser utilizado nos incêndios em acomodações.
· Os extintores portáteis devem ser arrumados em locais de fácil acesso e de risco de incêndio.
· Se estiver na cabine de comando e sentir cheiro de queimado vindo do motor. O extintor portátil que deverá pegar deve ser o de Espuma.
· Se estiver na popa da embarcação e ver sair fumaça no console de navegação. O extintor que deve-se pegar é o de CO2.
· Podemos improvisar, para apagar incêndios, na falta de um extintor portátil, baldes de água.
· Deve-se ter a bordo sempre extintores portáteis com número determinado, de acordo com a lotação da embarcação.
· A quantidade e o tipo de extintor portátil, nas embarcações de esporte e recreio, devem ser cumpridos a bordo, para seguir viagem, e são definidos na NORMAM-03 da DPC.
· Os sistemas fixos de combate a incêndio são sistemas com difusores fixos.
· Os incêndios, em locais de difícil acesso, são combatidos através de sistemas fixos de agentes extintores.
· São agentes extintores: água, CO2 e espuma.
PRIMEIROS SOCORROS
· Quando por ocasião de um acidente a bordo, o acidentado não estiver respirando, deve-se proceder uma respiração boca a boca.
· Para se realizar a respiração boca a boca, deve-se, antes, verificar se existem corpos estranhos na sua boca.
· A freqüência de sopros por minuto, numa respiração boca a boca é de10 a 15.
· Caso seja verificado que, após ter feito a respiração boca a boca, o coração da vítima ainda não está batendo, o procedimento correto será fazer massagem cardíaca externa.
· Caso o coração da vítima de um acidente a bordo, não esteja batendo, deve-se iniciar a massagem cardíaca externa.
· O outro sintoma que acompanha a parada cardíaca é a menina dos olhos dilatada.
· O murro forte no peito deve ser tentado no caso de parada cardíaca, e que às vezes funciona, de imediato.
· Após a massagem cardíaca ter feito o coração voltar a bater, deve-se continuar a respiração boca a boca.
· A freqüência ideal de compressão e descompressão do peito, na massagem cardíaca externa é de 69 vezes por minuto.
· Quando houver ao mesmo tempo, parada respiratória e parada cardíaca, deve-se realizar movimentos intercalados, 8 massagens cardíacas e uma respiração boca a boca.
· Na respiração boca a boca, deve-se deixar a cabeça da vítima voltada para trás.
· No caso de fratura de antebraço, pode-se imobilizá-lo com tábua, papelão ou jornal grosso.
· A tala é o dispositivo utilizado para imobilizar ossos quebrados, por meio de tiras de pano amarradas a ele.
· Para imobilizar o braço, deve-se deixá-lo dobrado.
· Para fraturas na perna, pode-se prender madeiras compridas, por meio de tiras de pano ou cinto, com a perna esticada.
· A posição do pé, de uma perna quebrada, deve ser a mais natural possível.
· Caso exista risco de incêndio ou de explosão, em local próximo à vítima fraturada, deve-se removê-la primeiro do local de risco.
· A vítima de choque elétrico precisa ser afastada do contato com a corrente elétrica, utilizando material não condutor de eletricidade.
· A peça de metal é um dos materiais que não deve ser utilizado para afastar a vítima do contato com a corrente elétrica.
· Após a retirada da vítima do contato com a corrente elétrica, caso seja necessário, deve-se realizar respiração boca a boca e massagem cardíaca externa.
· Nas pequenas queimaduras, deve-se lavar com água e evitar romper a bolha.
· Antes de se cobrir as queimaduras, com pano limpo, deve-se passar mercúrio cromo ou mertiolate.
· Nas grandes queimaduras, nunca se deve tirar a roupa da vítima.
· A hemorragia é uma grande perda de sangue.
· Para estancar uma hemorragia, deve-se pressionar o local com pano grosso.
· O torniquete é utilizado para estancar hemorragias muito grandes.
· O torniquete deve ser aplicado, utilizando um pano largo e um pedaço de madeira que se fixará ao pano, por meio de um nó e torcendo a madeira, a pressão interromperá a hemorragia.
· São cuidados importantes com o torniquete, exceto nunca desapertá-lo.
· São atitudes certas, com relação a vítima de grandes hemorragias, não dar líquidos enquanto estiver inconsciente e mantê-la agasalhada.
· Os primeiros socorros são medidas emergenciais de prestação de socorro, antes do encaminhamento médico.
SOBREVIVÊNCIA E SEGURANÇA NO MEIO MARINHO
· O colete salva-vidas que deverá ser guardado a bordo, em quantidade exigida pela NORMAM-13 da DPC, para ser vestido, no caso de ter que se abandonar a embarcação, para que náufrago flutue com ele.
· As embarcações de esporte e recreio classificadas para a navegação interior, deverão ser dotadas, obrigatoriamente, de 01 bóia salva-vidas (com retinida flutuante) e coletes classe III (um para cada pessoa a bordo).
· O colete salva-vidas deve ser utilizado amarrado ao corpo, com a parte flutuante para frente.
· O número de coletes a bordo deve atender ao limite máximo de pessoas a bordo.
· Os coletes salva-vidas, deve ficar em local de fácil acesso, em caso de necessidade, e nunca, amarrado à embarcação.
· Um cabo flutuante com alça de mão deve ser amarrado na bóia circular, para facilitar o resgate de alguém, que caiu na água.
· No caso de abandono da embarcação, por causa de incêndio incontrolável, deve-se pular, quando houver óleo na superfície d’agua, contra a correnteza.
· Para se afastar da embarcação acidentada, o mais rápido possível, deve-se nadar contra a correnteza e se for o caso, por baixo d’água, até afastar o risco de óleo, na superfície.
· Caso não haja vazamento de óleo e riscos de incêndio, nas proximidades da embarcação, deve-se afastar dela nadando a favor da correnteza.
· São perigos à embarcação, em águas interiores: toras de madeira flutuando, troncos de árvore flutuando, pedras e bancos de areia.
· Nunca deve-se exceder o limite permitido de pessoas a bordo.
· Para segurança da embarcação, deve-se proceder diversas verificações, antes de sairmos para navegar como luzes de navegação, equipamentos de salvatagem e de combate a incêndio.
· A estabilidade da embarcação é prejudicada quando ocorre excesso de peso, em partes altas da embarcação ou, má distribuição de pesos, em relação às laterais da embarcação.
· A bóia circular deve ser presa em local de fácil retirada.
· A melhor maneira de saltar na água, utilizando o colete salva-vidas, é com as pernas esticadas e os pés juntos.
· Para improvisar material flutuante, em o caso naufrágio, devemos utilizar pneus, latões, barris, toras ou pedaços grandes de madeira.
· No caso de afogamento, proceder do seguinte modo: deite o afogado de lado, para vomitar a água que bebeu, tire a roupa molhada e aqueça-o.
· Caso o afogado não esteja respirando, deve-se deitá-lo de lado, limpar sua boca de objetos que obstruam sua respiração e realizar a respiração boca a boca.
· Caso o coração do afogado não esteja batendo, devo proceder uma massagem cardíaca externa.
· As cobras podem ser identificadas como venenosas, ou não, através de suas pupilas e seu rabo.
· A Sucuri é a maior cobra que existe e passa quase a vida na água.
· As arraias ficam na lama, nas beiras dos rios e têm um ferrão venenoso, na ponta do rabo.
· A pessoa deve procurar abandonar a embarcação com roupas adequadas e material de salvatagem.
NORMAS GERAIS
· A NORMAM-03 da DPC estabelece normas sobre o emprego das embarcações de esporte e/ou recreio, e atividades correlatas visando à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção contra a poluição do meio ambiente marinho por tais embarcações.
· Todo material e equipamento destinado a segurança da embarcação, tripulante, passageiro e profissional não tripulante, tem de ser previamente aprovado pela DPC.
· A Inspeção Naval é atividade, de cunho administrativo, exercida pela Capitania, Delegacias e Agências, que auxiliam a Diretoria de Portos e Costas (DPC) a exercer seu papel de fiscalização das normas.
· São atitudes passíveis de suspensão ou apreensão da carteira de habilitação do amador, pelo prazo máximo de 120 dias: entregar a condução da embarcação à pessoa não habilitada; conduzir embarcação em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substância tóxica de qualquer natureza; utilizar a embarcação, para transporte comercial de passageiros ou carga; ou utilizar a embarcação para prática de crime.
· As categorias de amador são: Veleiro, Motonauta, Arrais-Amador, Mestre-Amador e Capitão-Amador.
· O Veleiro está apto para conduzir embarcações à vela sem propulsão a motor, nos limites da navegação interior (idade mínima 8 anos).
· O Motonauta está apto para conduzir moto aquática, nos limites da navegação interior (idade mínima 18 anos).
· O Arrais-Amador está apto para conduzir embarcações, nos limites da navegação interior (idade mínima 18 anos).
· O Mestre-Amador está apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, nos limites da navegação costeira.
· O Capitão-Amador está apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, sem limites de afastamento da costa.
· Qualquer pessoa, que tomar conhecimento da existência de vida humana em perigo no mar, nos portos ou via navegáveis interiores deverá comunicar o fato à Autoridade Marítima, com maior rapidez possível.
· O amador terá sua habilitação cancelada quando: for encontrado conduzindo uma embarcação já tendo sido suspensa sua carteira de habilitação; reincidência de suspensão da carteira; ou permanecer por um período de 24 meses com validade da carteira vencida.
· O órgão responsável pela execução dos exames de amadores é a Capitania dos Portos e seus órgãos subordinados.
· O setor da Capitania dos Portos que fiscaliza o cumprimento das normas é a Inspeção Naval.
· O proprietário da embarcação de esporte e recreio é a pessoa que registrou a embarcação em seu nome.
Compartilhe